Blogue das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira
terça-feira, 12 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
HORA DA HISTÓRIA
Entre os dias 14 e 18 de Março, os meninos do pré-escolar receberam a professora bibliotecária para uma deliciosa hora da história. Contaram-se as histórias "Desculpa" da Minutos de Leitura e "A Lagartinha Comilona" a qual os meninos gostaram especialmente pois a graciosa lagartinha não parava de "furar" os alimentos do livro gigante. Os meninos mais velhos levaram como trabalho de casa um pedido aos pais para lhes lerem uma história e não é que quase todos fizeram os deveres?
quinta-feira, 31 de março de 2011
Alunos vencedores no bibliopaper
Foram os seguintes, os grupos que venceram o bibliopaper.
Na categoria do 2º ciclo
Os Pintinhas, do 5º B
Na categoria 3º ciclo e Secundário
As Pequeninas
Parabéns aos vencedores e obrigado por participarem.
Os prémios serão entregues no final do Ano Lectivo.
domingo, 20 de março de 2011
O PRAZER DE LER
O PRAZER DE LER é o nome da acção de sensibilização para pais e encarregados de educação, no dia 24 de Março, pelas 18.00 no Centro Escolar Norte. Neste âmbito, os pais são convidados a conversar e partilhar ideias sobre os benefícios da leitura e sobre dinâmicas promotoras da leitura. Porque está comprovado que a leitura está intimamente ligada com o sucesso escolar e profissional, com maiores competências em termos de literacia e com uma intervenção cívica mais comprometida e livre, o desenvolvimento de práticas que levem ao gosto pela leitura é essencial. Os encarregados de educação e os colegas que quiserem aparecer são muito bem vindos.
terça-feira, 15 de março de 2011
Programa Semana da Leitura
Segue o programa para da semana da leitura. Professores, pais e todos os elementos da comunidade educativa são convidados a participar.
A minha Visita Inesperada
Este maravilhoso conto é da Matilde e venceu o 2º lugar no Concurso Literário "O Melhor Conto de Natal". Vale a pena lê-lo.
A minha visita inesperada
Olá, eu sou a Isabela e vou contar-vos uma história que nunca contei a ninguém.
Tudo começou na véspera de Natal. Estava eu sentada na minha cama quando, de repente, ouvi uma voz doce e aguda e seguidamente um estrondo. Desci as escadas a correr e vi dois duendes, mas, quando eles me viram, fugiram. Seguidamente, encontrei uma enorme prenda com o meu nome; no cartão dizia «Dos duendes Fergas e Felícia Para Bela». Depois de ler isto, cheia de ansiedade, rasguei o lindo papel de embrulho. Lá dentro só estava metade de uma bicicleta! Espantada, decidi segui-los.
Comecei a andar até chegar ao nosso helicóptero, aos corações que o meu pai tinha dado à minha mãe no aniversário dela, mas, quando cheguei lá, reparei que me tinha esquecido das chaves. Fui a correr até casa, peguei nelas e voltei até ao helicóptero. Finalmente consegui descolar e começar a perseguir os duendes, mas eles já iam longe! Decidi, então, seguir o delicioso cheiro que eles deixavam pelo caminho.
Como ainda não tinha dormido, adormeci e despenhei-me. Quando acordei, não sabia bem onde estava, pois havia muita neve mas eu não tinha frio e parecia que estava a levitar. Sentia algo, mas não via nada. Até que avistei um montão de renas e pensei:”tantas renas e são tão bonitas!” No momento a seguir tive dois arrepios: um a subir pela espinha e outro a descê-la. De repente, a neve ficou branca e brilhante. Por baixo de mim apareceu uma fábrica; pelas suas chaminés saíam pequenas imagens de prendas que logo se transformavam em cegonhas a segurar bebés enrolados em mantos, e atrás de cada par de renas apareceu um Pai Natal com um saco de prendas.
Ainda era noite por isso pensei que fosse um sonho. Belisquei-me com toda a minha força, mas a única coisa que consegui obter foi uma dor muito intensa que quase me fez chorar.
Como sou curiosa, aproximei-me de um Pai Natal e perguntei porque é que eu só tinha metade da minha prenda. Coloquei a questão a mais três Pais Natal, mas nenhum deles me respondeu, então decidi ir até à fábrica quando lá cheguei, empurrei os portões e senti-me no céu! Aquilo parecia um parque de diversões cheio de “crianças”. Do meu lado direito a estava a lista dos mal comportados e do meu lado esquerdo, estava a lista dos bem comportados. Estranhamente a dos mal comportados era maior, mas não me importei, o que eu queria era ver se permanecia na dos bem comportados. Aproximei-me e comecei a ler os nomes. Chegou a uma parte que me cansei, mas ainda não tinha visto o meu nome. Fui à lista dos mal comportados e aconteceu exactamente o mesmo. Agora já tinha duas perguntas a fazer ao verdadeiro pai natal: por que é que só havia metade da minha prenda e por que eu não aparecia em nenhuma das listas?
Estava eu à procura do Pai Natal quando reparei que os duendes não me viam, já era mais outra pergunta para a lista: porque e que os duendes não me vêem?
Finalmente encontrei o verdadeiro Pai Natal. Logo que entrei ele interrogou:
-Olá menina Isabela como chegaste até aqui?
-Com o helicóptero da minha mãe. Ah! Pai Natal, trata-me só por Bela, por favor.
-Está bem Bela, e vieste fazer o quê ? - perguntou curioso o Pai Natal.
-De início, só estava a seguir os duendes Fergas e Felícia, mas, agora, estou aqui para lhe fazer três perguntas!- disse eu entusiasmada.
- Então desembucha!
- A minha primeira pergunta é a seguinte: por que é que eu só recebi metade da minha prenda?
- Erro dos duendes! Mas quando chegares a casa já estará inteira!
- Segunda pergunta: porque que é que eu não apareço em nenhuma das listas?
- Tu estás no final da lista dos bem-comportados! –respondeu divertido o Pai Natal.
- Terceira e última pergunta: por que é que os duendes não me vêem?
- Não te vêem porque não pertences a este mundo.
No final, agradeci e mesmo antes de partir disse-lhe que me tinha despenhado. O Pai Natal resolveu o problema, emprestando-me um trenó puxado por duas lindas renas.
A meio do caminho, apareceu no pequeno televisor que trazia o trenó o Pai Natal a convidar me para ser a próxima Mãe Natal. Incrédula, aceitei logo o convite.
Ainda hoje, todas as vésperas de Natal, percorro o céu estrelado com as minhas duas renas, entregando prendas a quem se porta bem.
sábado, 5 de março de 2011
Um Conto de Natal
Bem sei que já é tempo de Carnaval, mas o merecido descanso (embora breve) convida a pensar no que se fez e, porque não, relembrar o conto de Natal que os alunos criaram (incluindo as ilustrações) na biblioteca da escola sede. Está fantástico e são todos convidados a ler a história.
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
QUEM CONTA UM CONTO ... ACRESCENTA UM PONTO
Foi muito significativa a adesão na nossa escola ao concurso promovido pelo semanário SOL e pelo PNL, tendo a selecção do texto para concurso sido bastante difícil.
O André Filipe Teixeira, do 5º B, ganhou o concurso a nível de escola com este belíssimo texto a continuar o "CRIME DO PADRE AMARO" de Eça de Queirós. Parabéns ao vencedor.
Quem conta um conto, acrescenta um ponto
“O Crime do Padre Amaro”
- Não admira realmente que sejamos a inveja da Europa! - disse o conde.
Amaro e cónego concordaram.
O conde de Ribamar, cheio de orgulho acrescentou:
-Portugal sendo um país pequeno e com poucos pensadores, pelo menos tem um rei que desenvolveu as estradas e os caminhos-de-ferro. Sempre gostei de D. Luís … – sentou-se no banco ao pé do padre Amaro pensando na vida enquanto esfregava o queixo.
- Ah, mas sua mãe D. Maria II já era muito humanista, sempre gostou de ajudar as pessoas – disse o cónego Dias – e como diz o ditado «quem sai aos seus, não degenera», é por isso que ele acabou com a escravatura e a pena de morte.
- Deus o abençoe e o conserve – acrescentou o padre Amaro.
- Já para não falar das riquezas das nossas colónias que ajudam a manter todas estas coisas maravilhosas! – exclamou o conde no meio de uma gargalhada.
Levantando-se do banco, padre Amaro deu uma volta e suspirando, disse:
- Realmente vivemos num país espectacular…D. Luís tem sido um homem de visão. Mandou construir o belíssimo Palácio de Cristal no Porto e colocou a cidade no mapa do mundo com a Exposição Internacional. Realmente podemo-nos orgulhar daquilo que temos e não ficamos atrás da França ou da Alemanha!
- Benze-te homem! – respondeu cheio de garra o conde de Ribamar, levantando-se também do banco e dando-lhe uma palmada nas costas – Já viste o que aconteceu em Paris? E se acontecesse cá em Portugal? A nossa sorte é sermos muito pacíficos!
- Lá isso é verdade! Quem tinha razão é aqui o nosso amigo Camões! Ainda vivemos «num jardim à beira mar plantado»! – exclamou padre Amaro apontando para a estátua do poeta.
Olhando para Amaro e o Conde, coçando a cabeça, o cónego Dias levantou-se, pousando o jornal no banco e juntou-se aos colegas, dizendo:
- A verdade é que Napoleão escapou por um triz e o povo falou mais alto. Até formaram um governo à parte e conseguiram estabelecer igualdade entre os homens e as mulheres!
Rindo-se, o conde acrescentou:
- Isso é que devia ser lindo! Aqui a pouco em vez de haver padres em Portugal, passava a haver «padras»! Deus me livre!
- Mas uma coisa que os franceses fizeram e que foi boa foi terem criado pensões para as viúvas e os órfãos. Afinal eu também sei o que passei enquanto órfão – disse Amaro um pouco entristecido.
- Vá, vá Amaro. Águas passadas não moem moinhos. A tua infância não foi das piores, senão não estavas aqui! – consolou o cónego, apertando-lhe o ombro.
Suspirando, abanou a cabeça concordando e deu-lhe um sorriso em resposta. O conde abraçou-os, formando uma roda e olhando para o relógio disse:
- E que tal se fossemos tomar um chá e nos deixássemos destas lamechices?
Rindo, foram embora, deixando para traz o jardim, Camões e o jornal em cima do banco, que alguém que passasse também poderia ler, reflectir e discutir com um amigo as notícias do mundo …
André Filipe Gomes Teixeira
Nº 2 – 5º B
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
VENCEDORES DO CONCURSO LITERÁRIO "O MELHOR CONTO DE NATAL"
Já estão apurados os vencedores do concurso literário "O Melhor Conto de Natal". Brevemente disponibilizar-se-ão os textos neste blog.
Os prémios serão entregues durante a semana da leitura.
Muitos parabéns às vencedoras.quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Clara Haddad no nosso Agrupamento
A contadora de histórias Clara Haddad esteve no nosso agrupamento no dia 2 de Fevereiro para se encontrar com os meninos do pré-escolar. A actividade, organizada pela Biblioteca Escolar do Agrupamento em colaboração com o departamento do pré-escolar, contou com a colaboração da Câmara Municipal. Os nossos alunos e os meninos da Santa Casa da Misericórdia, que foram convidados para o evento, deixaram-se encantar pelas histórias fantásticas de Clara Haddad, das quais se destacou sem dúvida a “Casa da Mosca Fosca”. As duas sessões, uma no Centro Escolar de Cerveira e outra no centro escolar Norte foram muito animadas e divertidas. Foram momentos mágicos proporcionados pela Clara que os meninos, e os pais, que foram convidados a assistir, dificilmente esquecerão.
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